quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Ela Quer Tudo

Ela Quer Tudo (She’s Gotta Have It) é a aposta da Netflix no primeiro trabalho de Spike Lee. O filme homônimo foi escrito e dirigido, além de atuado, pelo renomado diretor ainda no início de sua carreira, em 1986. Já a série, lançada no final de 2017, também conta com seu roteiro e direção para guiar o desenvolvimento, mas têm diferentes roteiristas e diretores para retomar, atualizar e expandir a história original. Com um visual e complexidade mais atuais, a obra acompanha uma mulher jovem, negra e pansexual vivendo no Brooklyn. A ideia é retratar as dificuldades que Nola Darling (DeWanda Wise) encontra na tentativa de conciliar sua profissão como artista, vida financeira, amizades e vida sexual. 

A questão do direito às diferentes formas de liberdade, de personalidade, artística, estética e sexual, permeia completamente a série. A personagem de Nola é a representação da mulher que está em busca de ser e fazer o que deseja em privado e em sociedade. Dessa forma, além da discussão inicial de novos formatos de relacionamentos emotivos e sexuais, Ela Quer Tudo apresenta quase que um manifesto artístico que engloba política, sociedade e etnia.
A série levanta questões e discussões, sem querer resolvê-las no roteiro. "Fez você pensar? Ok. Vamos para o próximo passo", pois o intuito é continuar deixando os episódios divertidos e interessantes; você não está assistindo uma série militante e ao mesmo tempo está envolvido em várias questões. 
Poderia ter investido mais no aprofundamento e desenvolvimentos de narrativas paralelas com os personagens secundários, mas ainda assim cumpre a tarefa de retomar uma interessante história. 
Não é uma série de se entender mulher, ou algo do tipo, e sim já estar vivendo esse entendimento. Nola sabe dos seus anseios, desejos, o que é e o que não é, o ponto principal é como continuar aceitando isso sem se importar com a opinião alheia, ou até mesmo fazer pessoas próximas simplesmente entenderem. 



Fontes usadas: Blah Cultural

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

A Chegada

A história se passa nos dias atuais, quando seres alienígenas descem à Terra em naves espalhadas por diversos pontos do planeta. Literalmente pairando sobre nossas cabeças, nós, os terráqueos, não sabemos quais as reais intenções da chegada dos visitantes. E, para ajudar na comunicação com os ET´s, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma especialista em linguística, é convocada, com a ajuda do matemático Ian Donnelly (Jeremy Renner). 

O roteiro de Eric Heisserer (Quando as Luzes se Apagam) se vale da fórmula clássica de conjurar uma história pessoal com um enredo mais abrangente. Assim, o filme se propõe a narrar um drama pessoal – uma perda na vida da protagonista – com a iminente extinção da vida na Terra – a ameaça, em si. É nesse contexto que são combinados conceitos como viagem no tempo e a falta de perspectiva derivada do luto. Se você pensou Interestelar, está no caminho certo.

A relação que Louise estabelece com os aliens soa confusa e carece de sentido – pelo menos, um sentido crível. A partir desse ponto, no entanto, por mais improvável que o enredo seja, ele começa a ser interligado, estruturado como um quebra-cabeças não linear, caminhando para um final, se não possível, redondo.

Resumo e crítica por: Adoro Cinema

O resumo é pronto, mas o sentimento é real. O filme diz muito sobre linguagem e ainda tem um "draminha" com os aliens, o desfecho é incrível e vale a pena ser visto.


sábado, 18 de agosto de 2018

Teorias?


Eu sou a única que procura entender as letras e saber a mensagem dos clipes da banda Twenty One Pilots? Se você também cria algumas teorias na sua cabeça, compartilha nos comentários. 
* Alguém entende a mensagem da música Message Man?
* Clipe e música nova do álbum Trench.
* Procurando tempo e coragem para atualizar os links de Daria. Tem muita gente ainda interessado em fazer os downloads? Comente no Chat Box.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Eu vi um vulto no escuro.
Será viagem?
Um dito?
Um ente desalmado?.
Minha cabeça está criando demônios. Meu corpo se desfazendo em pecado, e não adianta soprar.
Os ruídos, a podridão, o feto, o medo... Tudo sujeira que eu fiz...
Me viro, e o infortúnio se apaga com a luz.
Os deuses querem me deixar insólita.
Eles hão de forrar a lama para o meu corpo se deleitar.

Anna Rodrigues

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

quando penso na califórnia, só penso no pôr do sol

espero

que esse céu vermelho-alaranjado me escolte
porque não sei tirar os olhos da tua silhueta
e eu só queria a califórnia
mas acordo
semana que vem
na próxima terça-feira
e já esqueci.
que qualquer evidência da tua mão
ou do teu bigode
peculiar
suma
mas que a califórnia dure.

yasmin

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Fight Club





Sei que a primeira regra do Clube da Luta é não falar sobre o Clube da Luta, mas acho que isso só vale pro filme, pois esse deveria ser um filme pra vida. Antes do filme, existia um livro, mas o filme foi uma adaptação completamente perfeita, para mim e muitos. O melhor filme de todos os tempos!

"O filme em si, faz uma crítica sobre o sistema capitalista em que vivemos, onde somos avaliados pelo que temos, e não pelo que somos. E é onde o conformismo e consumismo o tornaram alguém despedaçado." (No caso, Edward Norton o ator)

Quem não assistiu o filme, deve conferir e ver como é incrível! Mas estou aqui para repassar um post super foda que achei no site Brasil Post. Sei que é meio "Ctrl+C/Ctrl+V", mas como é filme muito conhecido e foda, não iria deixar só uma simples indicação de "que filme foda!" aqui. Vamos nessa...

O post conta 11 coisas que você não sabe sobre o filme 'Clube da Luta', mas vou colocar aqui as que mais me chamaram atenção:

2. Tanto homens quanto mulheres imploraram ao autor Chuck Palahniuk para que ele lhes mostrasse onde poderiam encontrar clubes de luta de verdade para
ficarem sócios




























Chuck Palahniuk disse à revista Premiere, em 1999, que as pessoas vinham até ele, em sessões de autógrafo, e imploravam para que ele informasse sobre lugares reais de clubes de luta. Palahniuk comentou: "Você ficaria bem surpreso com o número de mulheres interessadas."

De acordo com as anotações da entrevista, embora Palahniuk tenha ouvido rumores de clubes de luta reais em lugares como Nova Jersey e Londres, o autor não daria a esses aspirantes qualquer informação útil. Palahniuk explicou: "Eu dizia: 'Não, é de faz de conta, é falso'. Isso partia o coração das pessoas."

3. A cena de sexo foi modelada como se o Monte Rushmore transasse com a Estátua da Liberdade. Foi feita em computação gráfica com muitos dias de gravação de sons de orgasmo da Helena Bonham Carter




















O supervisor de efeitos visuais Kevin Haug fez um comentário especial sobre a sequência de sexo do filme, onde falou sobre como a computação gráfica foi usada para criar a ação. Haug lembrou da explicação do diretor David Fincher sobre uma posição: "Eu acho que David disse que era como se uma das estátuas do Monte Rushmore estivesse transando com a Estátua da Liberdade." Neste comentário, Haug também lembrou da abordagem pretendida de Brad Pitt para pesquisar a performance de sua atuação na cena:

Lembro-me do Brad em certo momento dizendo que assistiria um monte de pornografia para que pudesse pegar ideias de posições dali. Mas basicamente a pornografia era chata em termos de mostrar posições diferentes. Eram sempre as mesmas. Assim, nós acabamos usando posições do "Kama Sutra".

A outra atriz na cena do sexo, Helena Bonham Carter, disse que as filmagens de todas as posições realmente não eram tão sexy quanto o que aparecia nas câmeras. Os seios de Marla do filme são mesmo só computação gráfica. Sua entrevista original de 1999 para o The Mirror parece que foi perdida, mas na época o website Salon incluiu uma citação de Carter da entrevista, onde ela disse: "Brad tinha bolinhas brancas por todo o corpo... e ao contar 'três' deveríamos ter 'ah, o orgasmo'". De acordo com um artigo da ESPN de 2003, Carter é citada no comentário do DVD dizendo:

Passei muitos dias indo até lá fazer o voice-over com sons de orgasmo para o filme. A primeira vez foi um pouco embaraçosa, mas depois eu até acostumei. E David [Fincher] dizia: "Rolo. Edward: Ação. Helena: Orgasmo." Isso pode deixar você muito tonto porque você tende a hiperventilar. Mas eu acho que já peguei a técnica. Essa foi uma das coisas mais importantes que eu aprendi com o filme: fingir orgasmos repetidamente.

5.Edward Norton e Brad Pitt aprenderam a fazer sabão com uma pessoa chamada Auntie Godmother (“Tia Madrinha”)




















Auntie Godmother's é uma empresa especializada na fabricação de sabão da Califórnia e foi fundada em 1995. Sua fundadora Cheryle-Anne Townsend, que atende pelo nome de Auntie Godmother, ensinou tanto Edward Norton quanto Brad Pitt a fazerem sabão para seus papéis no filme.

Em um post do Facebook, sobre uma feirinha de rua em 2010, Townsend comentou sobre seu negócio: "Nós somos fabricantes de sabão profissionais e fizemos todos os sabonetes para o filme 'Clube da Luta'. Eles, na verdade, descobriram a gente na feirinha de rua!

6. Tyler Durden e Marla são, na verdade, personagens baseados em pessoas reais. Chuck Palahniuk se inspirou em seis amigos dele ao escrever a história

























Johanna Schneller escreveu no artigo da Premiere sobre o Tyler do mundo real: "'Tyler' é um carpinteiro com propensão a invadir propriedades; ele liderava incursões a prédios condenados para salvar mármores e outros acessórios."

Palahniuk foi citado dizendo que seu amigo Tyler é "uma dessas pessoas neorromânticas que pensam que se o bug Y2K acontecesse, todos nós iríamos ser melhores."

A amiga que inspirou a personagem Marla aparentemente tinha um desejo bem antes de que Palahniuk fosse um aclamado autor: que se ele um dia ficasse famoso, ele a levaria para conhecer Brad Pitt. Anos mais tarde, Brad Pitt foi escalado para o filme e Palahniuk pôde levar todos os seis amigos que inspiraram os personagens para o set de filmagem. Ele lembrou: "Então, eu pude dizer: 'Tyler, este é o Tyler'; 'Marla, esta é a Marla', e todos estavam realmente fascinados uns pelos outros."

Em uma entrevista de 2014 para a TOR, Palahniuk descreveu em detalhes como seus amigos Tyler e Marla são na vida real, enquanto explicava como seriam os "novos looks" dos personagens nas sequências do filme. Tyler aparentemente teria "cabelos loiros, na altura dos ombros, como Jesus" e Marla não seria "muito parecida com a personagem que Helena Bonham Carter interpretou."

Você pode ver as outras aqui: 11 coisas que você não sabe sobre o filme 'Clube da Luta'